A História da Igreja de Cristo # 22 - Iconoclastia

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Foto: Pixabay
IMPÉRIO BIZANTINO: com a queda do Império Romano (em 476 d.C), surgiu no seu lugar o chamado Império Bizantino. O Império Bizantino era, inicialmente, uma parte do Império Romano, mas que continuou existindo mesmo com o racha no antigo Império. As religiões principais eram o Politeísmo (adoração a vários deuses), e o Cristianismo (veja mais a frente).

Conforme falamos na aula passada, o Islamismo estava em constante crescimento. Isso de certa forma assustou o imperador Leão III. Por conta disso, o Imperador emitiu um decreto para que se destruísse todas as imagens de adoração no Império Bizantino. Logo este movimento foi conhecido como Iconoclastia, que vem de uma palavra grega chamada “Quebrador de Imagens”

O movimento da Iconoclastia de Leão III acabou dividindo a Igreja Grega e a Igreja Latina. A Igreja Latina não aceitava as ordens de quebrar imagens. A Igreja já estava dividida. Algo precisava ser feito.

O Concílio de Niceia de 787

O Concílio de Nicéia (de 787 dC) resolveu essa questão. No mais, foi determinado o seguinte:

“(…) Como a venerável e vivificante cruz, fossem levantadas as imagens do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, da imaculada mãe de Deus, dos anjos principais, e de todos os santos e homens bons. Que essas imagens seriam tratadas como memórias santas, adoradas, beijadas, mas sem especial adoração que é reservada ao Eterno. Qualquer que violar esta provada tradição imemorial da igreja, e procurar remover qualquer imagem à força, ou por astúcia, será deposto e excomungado”.

Além disso, todos os que eram da mesma ideia dos Iconoclastas, seriam AMALDIÇOADOS. De acordo com o teólogo Dean Washigton, foi a partir desse Concílio que estabeleceu a idolatria como lei na Igreja Católica. Segundo informações, alguns membros do Conselho diziam:

“Anátema sobre todos aqueles que se comunicam com aqueles que não adoram imagens! Glória sempre e eterna, a Gregório de Roma”

Um Novo Inimigo: os Lombardos

Enquanto a Igreja Católica estava preocupada com os Iconoclastas, surgiu uma nova ameaça: os Lombardos.  Preocupados com isso, a Igreja pediu ajuda para Pepino, rei dos Francos, já que o mesmo devia vários favores a Sé Papal. Os Lombardos já haviam invadido uma parte do território da Itália, e ameaçava a vir para Roma, sede da Igreja.

A ajuda de Pepino veio por intermédio do Papa Estevão II (752 — 757), pois não podiam contar com a ajuda de Constantinopla. Pepino entrou na Itália e acabou expulsando os Lombardos do Norte, doando para a Igreja o território recuperado. Pepino é pai de Carlos Magno, personagem da época das Cruzadas.

Dízimo como obrigação: foi Pepino quem teve a brilhante ideia da Igreja começar a cobrar dízimos. Antes de Pepino, todas as ofertas eram feitas VOLUNTARIAMENTE. Assim sendo, depois de Pepino, a igreja passou a cobrar dízimos.

A entrada na Idade das Trevas

A Idade das Trevas é um dos períodos mais terríveis da História Humana. A Igreja, agora com grande poder, caçava seus opositores com muita violência. Mesmo assim, durante esses anos, o Evangelho continuava a ser introduzido na Dinamarca, Suécia, Rússia, Polônia, etc.

Além de mais falsas doutrinas e das perseguições que começariam a surgir a partir de 800 d.C, a Igreja passaria por dois processos bastante violentos: As Cruzadas e a Inquisição, que vamos falar mais a frente nos estudos.

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