Verdade no Espírito

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Falamos muito a palavra "Aleluia" enquanto exaltamos o Senhor Deus em todos os lugares, ou em cânticos espirituais, e até em outras formas de expressão. Agora, você sabe qual o significado da palavra/expressão Aleluia?!

A palavra Aleluia vem do hebraico, da junção das palavras "Hallelu-Yah", podendo ser encontrada facilmente nos originais do livro de Salmos. "Hallelu" significa adoração (louvem, adorem) seguido de "Yah", apontando para "EU SOU", significando o Senhor Deus, na passagem de Êxodo 3.14. A partir disso, podemos entender que quando você diz ALELUIA, está dizendo "Louvem/Adorem a Deus", ou até mesmo "Glória a Deus".

A Lança do Destino em Viena. Foto: Divulgação

Conforme aprendemos na aula anterior, Pedro de Amiens motivou cristãos católicos a invadirem a Palestina e Jerusalém e expulsarem na espada os Muçulmanos que já haviam dominado aquele território. Muito provavelmente a ideia de Pedro acabou sendo adotada pela Igreja Católica, que organiza a Primeira Cruzada um ano depois da Cruzada dos Pobres, em 1097 d.C

Papa Urbano II, autoridade da Igreja, prometeu salvação dos pecados a todos aqueles que partiriam para a Terra Santa na tentativa de exterminar os infiéis (assim eram chamados os Muçulmanos durante as Cruzadas pelos Católicos). Assim sendo, um exército de agora 60 mil pessoas (incluindo mulheres) se dividiu em quatro campos até Constantinopla, onde vieram por caminhos diferentes. Assim deu início a Primeira Cruzada, um projeto então muito maior do que seria a cruzada iniciada com Pedro de Amiens.

Primeiras Vitórias dos Cruzados

Milhares de cruzados (vamos chamá-los assim) da Primeira Cruzada morreram por causa do grande calor e pela falta de água. Os que resistiram com bravura chegaram até Antioquia. Antes disso, eles tiveram suas primeiras vitórias contra os muçulmanos: o cerco de Edessa, que era uma cidade dominada pelos Muçulmanos na Turquia (hoje conhecida como Urfa ou Sanliurfa). A vitória sobre o cerco de Edessa ficou conhecida como Batalha de Dorylinum.

O próximo passo então era a conquista de Antioquia.

A Lança do Destino

Os cruzados pareciam que também conquistariam o território da Antioquia, mas ficou sabendo que os muçulmanos receberiam um reforço de 200.000 soldados turcos para a cidade, o que decretaria uma derrota para os cruzados. Segundo a História, um monge que acompanha os cruzados, de nome Bartolomeu, foi avisado em sonhos sobre a lança que o soldado romano perfurou o Senhor Jesus Cristo, e que ela estaria debaixo do grande altar da Igreja de São Pedro, na própria Antioquia.

Segundo se conta, Bartolomeu apareceu com um pedaço de lança na mão dizendo ser esta a lança que o soldado romano atingiu o corpo do Senhor Jesus. Os cruzados se motivaram e com isso, conseguiram expulsar os seus inimigos de Antioquia. Mais uma vitória dos Cruzados.

A Lança do Destino se tornou então, uma relíquia de grande poder. Ela pode ser conhecida por outros nomes: Longuino, Lança de Longuino, Longuinus, Santa Lança, etc.

E porque o nome da Lança do Destino é chamada de Longuino?!

Segundo a tradição, Cássio Longuino foi o centurião que feriu com lança o lado de Jesus (João 19.34-35). Segundo se conta, Longuino sofria de uma grave infecção nos olhos que o quase deixava cego. Assim que ele perfurou (segundo a tradição, vejam bem!) o corpo de Jesus com a sua lança, saiu sangue e água, que caíram nos seus olhos, e lhe trouxeram a cura.

Por voltar a enxergar naquele momento, ele percebeu que Jesus era realmente o Filho de Deus, e acabou se convertendo ao Cristianismo em  seguida. De acordo com informações, Longuino abandonou o exército romano e começou a pregar a palavra de Cristo. Ele acabou sendo descoberto por Pôncio Pilatos, que condenou a morte caso Longuino não renunciasse a sua fé. De acordo com informações, Longuino não negou a Cristo, e foi torturado pelos próprios romanos. Informações dizem que ele teve seus dentes arrancados e a língua cortada para, no fim, ser decapitado.

O Mito do Poder da Invencibilidade

A lança encontrada por Bartolomeu e apelidada de Lança de Longuino acabou motivando os cruzados na conquista de Antioquia. Acreditava-se a partir de então que quem tivesse essa relíquia nas mãos, seria realmente invencível. Carlos Magno, Napoleão e até mesmo Adolf Hitler já tiveram posse dessa lança.

De acordo com a História, Adolf Hitler teve acesso a Lança do Destino em 1913 (quando o mesmo tinha apenas 19 anos). Hoje em dia a Lança do Destino se encontra no Hofburg Treasure Museum (na Áustria).

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Peregrinações de cristãos para Jerusalém

A “Peregrinação” eram caravanas de cristãos católicos que visitavam Jerusalém desde a criação da Igreja Católica. Como já estudamos, Constantino é visto como um dos fundadores da Igreja Católica. Ele tinha uma mãe chamada Helena, que é conhecida no catolicismo como Santa Helena.

Helena também se converteu ao Cristianismo e acabou organizando em 326 d.C uma expedição para Jerusalém como forma de encontrar lugares sagrados, como o Santo Sepulcro (lugar que o corpo de Cristo ficou antes de ser ressuscitado), o monte Gólgota, entre outros. A atitude de Helena, que também é uma das santas da Igreja Católica, provocaria o costume cristão de peregrinar na cidade santa, mesmos séculos depois. A partir daí, eram constantes caravanas de cristãos católicos que iam até a Terra Santa (Palestina e Jerusalém) visitar os lugares sagrados que Jesus passou, como narrado na Bíblia.

Detalhe: haviam dois tipos de cristãos nesta época basicamente: os “cristãos desconhecidos”, que a Igreja não tinha origem ou dados sobre eles, mas que foram ganhos pelos apóstolos e outros discípulos, e os cristãos da Igreja Católica. Estes que tinham o tal costume de frequentar Jerusalém em caravanas conhecidas como “peregrinações”.

A Conquista de Omar mudaria tudo

Após a morte de Maomé (em 632 d.C), a comunidade islâmica na época escolheria então um sucessor, que são  chamados de Califa. O primeiro Califa após a morte de Maomé foi seu amigo próximo Abacar, em 632. Com a morte  de Abacar, foi nomeado Omar como segundo Califa, em 634. Foi sobre o Califado de Omar, em 637, que Jerusalém foi tomada pelos Muçulmanos. Jerusalém e a Palestina já estava tomada pelos Muçulmanos há mais de 400 anos antes das primeiras cruzadas.

Afinal de contas, o que foram as Cruzadas?!

As Cruzadas foram movimentos militares, todos com aval da Igreja Católica, com objetivo de devolver a cidade sob domínio dos cristãos católicos após quase 500 anos de domínio muçulmano. Foi verdadeiramente uma guerra particular entre católicos x muçulmanos pelo território da Palestina e da cidade de Jerusalém. Ao todo, aconteceram um total de 9 Cruzadas (aprenderemos sobre cada uma delas em nossos estudos), sendo 8 delas organizadas pela Igreja Católica.

Ao que tudo indica, os cristãos católicos não se sentiam seguros em visitar a Palestina e Jerusalém em amplo domínio turco (dos muçulmanos). Algo precisava então ser feito. Mas se a Igreja Católica estava preocupada apenas com cargos de liderança, como foi que eles tiveram a vontade de invadir Jerusalém após quase 500 anos de domínio muçulmano?!

A Cruzada de Pedro de Amiens

Pedro de Amiens (também conhecido como Pedro, o Eremita) foi um Monge (Monasticismo) francês que fez uma peregrinação para Jerusalém em 1093 d.C. Segundo informações, Pedro ficou INDIGNADO com a maneira de como os cristãos católicos foram tratados pelos novos donos da cidade e motivou entre os demais cristãos da Europa tirar os Muçulmanos do território sagrado a fio de espada.  Pedro chegou a dizer o seguinte:

Pedro conseguiu então motivar parte dos católicos da Europa a se ajuntarem com ele para a batalha contra os Muçulmanos. Detalhe: o evento não partiu exclusivamente da liderança da Igreja Católica, e sim deste simples monge.

Como já falamos, o veneno da serpente já corria nas veias da Igreja corrompida. Diante do discurso de ódio de Pedro, ele acabou sendo frequentemente interrompido pelo povo, que dizia em alta voz “Deus assim o quer!”, “Deus assim o quer!”. Ele também prometeu a absolvição de pecados para quem se ajuntasse com ele na batalha para tirar os Muçulmanos da Palestina, e depois, de Jerusalém. A peregrinação de Pedro de Amiens foi conhecida na história como Cruzada Popular, Primeira Cruzada (mas ela não foi a primeira cruzada da Igreja) ou Cruzada dos Pobres ou Mendigos. 

60 mil pessoas atenderam seu chamado e partiram para a Palestina, na Primavera de 1096. Foram facilmente derrotados na primeira batalha contra os turcos. Cerca de 20 mil pessoas voltaram para contar a derrota. Muito provavelmente as Cruzadas em si aconteceram por causa de Pedro de Amiens, já que a Igreja Católica já tinha conhecimento de sua expedição por conta própria. Talvez sabendo da notícia, o Papa Urbano organizaria a Primeira Cruzada no ano seguinte.

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Entraremos nos próximos estudos nos períodos mais sombrios da história da Igreja, que são as Cruzadas e Inquisição, onde muitas pessoas foram torturadas e mortas em nome de Deus. Antes de chegar neste assunto, vamos entender melhor porque essas coisas aconteceram terríveis que aconteceram na História da Igreja NUNCA foram ordens de Deus.

Como uma Igreja que começou pregando o AMOR pode, com o passar dos anos, trazer tortura, morte e corrupção?! Muito simples, todo corpo humano quando se é injetado veneno tende a ficar doente ou morrer.

Nem todos que estão dentro da Igreja realmente vão para o Céu (Mateus 7.22-23). 

Uma coisa devemos saber sobre a Igreja: a Igreja que conhecemos (congregação, templo, etc) é uma INSTITUIÇÃO HUMANA, mas existe o Corpo de Cristo (1 Coríntios 12.12-14), que é realmente a Igreja de Cristo. Satanás pode tocar na instituição humana, mas nunca no Corpo de Cristo, porque neste Jesus é o cabeça (Efésios 5.23). O objetivo dos demônios não é acabar com a Igreja em si (eles podem usá-la para disseminar falsas doutrinas) mas sim impedir que você entre no Corpo de Cristo.

Hoje em dia vemos mais pessoas brigando por religião ou placa de Igreja em vez de buscar Comunhão com Deus. Existe uma divisão exagerada a cerca de cada um trazer a sua própria verdade. A busca da verdade não vem por debates (Tito 3.9), mas sim pelo Espírito Santo (João 14.26).

O CONHECIMENTO DE BÍBLIA = CONHECIMENTO PESSOAL DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo vai trazer o CONHECIMENTO que você precisa sobre o Reino. Tudo depende de você buscar Comunhão com Ele. O mal é que ninguém te ensina realmente isso! Lembre-se: o Espírito Santo é Jesus (1 João 5.7), e as pessoas foram condenadas porque não conheciam Jesus.

A verdade que não querem nos revelar: temos adoradores do Diabo em nosso meio

Mas o problema maior não são as pessoas que não conhecem Jesus dentro das Igrejas, mas sim adoradores do próprio diabo que se infiltram em nosso meio a fim de fazer a manutenção do veneno de Satanás.  Se o próprio diabo entrou no Terceiro Céu após ser expulso (Jó 1.6-7) porque ele ou os filhos dele (João 8.44) não entrariam na Igreja?! 

Paulo citou justamente pessoas que adoravam o Diabo (sacrifícios rituais de ídolos/demônios) e que estavam também na Igreja (1 Coríntios 10.19-21). Mas o pior de tudo isso é ver pessoas que adoram o próprio diabo estarem em nosso meio promovendo a destruição de propósito (1 Timóteo 4.1-2), sendo em muitos casos líderes. O veneno nem sempre são as falsas doutrinas, mas sim eles também estão para semear também a discórdia na Igreja (Provérbios 6.12-14).

BELIAL – Poder ser a personalização de Satanás no Antigo Testamento, de acordo o livro Apócrifo dos Doze Patriarcas, escrito entre 109 e 106 a.C, onde pela primeira vez Satã aparece personalizado na figura de Belial (informação do livro Rastros do Oculto). O nome Belial (que pode ser uma representação de Satanás) aparece em 2 Samuel 22.5

Bode & Ovelhas

O Bode é a representação máxima do satanismo moderno, mas seu desenho não tem a ver simplesmente com desenho de algum demônio, mas sim a representação do Bode Expiatório que, para os adoradores do diabo, representa LIBERDADE. Mas esse conceito pode ser enquadrado também a todos aqueles que amaram mais seus próprios desejos e vontades do que o Senhor (Romanos 1.25). No dia do Juízo final o Senhor Jesus vai separar os BODES das OVELHAS, e os bodes serão lançados no lago de fogo (Mateus 25.33 e 46).

O Mal que manchou a História

O veneno que Satanás colocou ainda está visível na Igreja, e a tendência é que aumente mais ainda nos últimos dias (2 Pedro 2.1-3). Na História, o veneno deixou a Igreja tão doente de modo que milhares foram mortos, torturados, queimados na fogueira em nome de Deus.

Detalhe: durante a Inquisição, NENHUM servo do Diabo verdadeiro foi queimado na fogueira. Tudo não passou de uma grande conspiração contra inocentes. Falaremos sobre isso nas próximas aulas.

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Continuamos nossos estudos sobre a História da Igreja no Século IX (801-900).

Como sabemos, a Igreja já tinha perdido totalmente a sua essência da época da Igreja primitiva. Além da cobiça por cargos de liderança, das falsas doutrinas, e da adoração de imagens e santos, “itens consagrados” começaram a ser expostos, como a Pena da Asa do Anjo Gabriel, um pedaço da Arca de Noé, ou os dentes de Santa Apolônia, que prometia a cura de dor dente.

A adoração de itens é chamado de FETICHISMO. Existe sim a unção em óleo e objetos consagrados na obra, mas uma coisa é consagrar um item e outro é atribuir PODER a um item, trazendo ar de misticidade ao mesmo.

A Teologia da Transubstanciação: essa teologia foi criada por um monge chamado PASCÁSIO RADBERT, através do livro "De Corpore et Sanguine Domini" ("Do Corpo e Sangue do Senhor"), escrita entre 831 e 833. Essa ideologia indica que o pão e o vinho da ceia se torna verdadeiramente carne e sangue de Cristo. Séculos mais tarde (uns três séculos) que a teologia da transubstanciação foi adotada em Roma. Houve, depois, pessoas que foram contra esta doutrina, como um cristão chamado BERENGER.

MILENARISMO

999 pode ser considerado como o “Ano do Terror” na Europa da Idade Média. A Igreja começou a ficar com muito medo porque temia que o Apocalipse começaria no ano 1.000. Eles acreditavam que Satanás sairia do Abismo depois dos mil anos (Apocalipse 20.1-3) exatamente no ano 1.000 d.C. Essa teologia de que Satanás viria no ano 1.000 d.C é chamada de Milenarismo, Pré-milenismo ou  Quiliasma.

Mas o Milenarismo não consiste apenas em acreditar na volta de Cristo no ano 1.000, mas sim na teologia que acredita que Jesus reinará na Terra por 1.000 anos após a sua vinda. A Igreja Católica depois censurou esta doutrina. A Igreja Evangélica em sua maioria acredita na teologia do Milenarismo (eu mesmo acredito).

Mas voltando ao ano de 999: cientes de que aconteceria o Apocalipse, muitas pessoas doaram suas posses e outras aplicaram castigo de penitência para poderem para poder ir para o Céu, pois acreditavam desta forma. Movimento semelhante aconteceu em 1992, no chamado Movimento Hyoo-goo, com a qual falaremos mais a frente nos estudos). No último dia do ano de 999 (a passagem do ano 999 para 1.000) a Europa sequer dormiu, esperando alguma coisa acontecer até o amanhecer. Então entenderam que estavam errados e as coisas começaram a voltar ao normal.

Este foi, o primeiro movimento na Igreja de estipular uma volta de Cristo. Isso voltaria acontecer mais vezes durante o Século XX e algumas vezes durante do Século XXI, mas não falaremos sobre isso neste momento.

Mas então o que seria o Reinado Milenar?!

O Reinado Milenar acontecerá DEPOIS da chamada Batalha do Armagedom. Assim que a batalha acabar, o senhor Jesus Cristo pisará com seus pés no Monte das Oliveiras, e dividirá este monte ao MEIO (Zacarias 14.3-4). A partir dali, haverá um NOVO REINADO MUNDIAL, onde Cristo será o rei sobre toda terra (Zacarias 14.9). Mesmo assim, NÃO SERÃO TODAS AS PESSOAS que poderão viver na Jerusalém milenar, mas uma vez por ano pessoas do mundo inteiro visitarão a cidade para a festa das cabanas (Zacarias 14.16-17). 

Jesus Cristo reinará sobre Jerusalém, que será a capital mundial do mundo. Todos os povos aprenderão com Jesus Cristo e seus preciosos mandamentos, de ano em ano (Isaías 2.3-4, Miquéias 4.1-3). Com Jesus Cristo sendo o líder da capital mundial no reinado, a adoração a deus vai acabar por completo (Isaías 2.18). Uma coisa interessante é que, durante do reinado milenar, os animais não comerão mais uns aos outros (Isaías 11.1-9).

Porque nem todas as pessoas poderiam entrar na cidade?! Apenas durante a festa das cabanas a cidade estará aberta para pessoas de outras nações. Porque? Porque em volta da cidade uma espécie de proteção protegendo a cidade: de dia terá uma nuvem e uma fumaça, e de noite, um resplendor de fogo (Isaías 4.5).

Assim que os 1.000 anos acabarem, Satanás sairá do Abismo e começará enganar as nações para atacar Jerusalém. Eles vão cercar a cidade, mas vai cair fogo do céu e vai destruir o exército de Satanás. Em seguida, ele será lançado na Segunda Morte (Apocalipse 20.7-10). Depois disso, acontecerá o chamado JUÍZO FINAL

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IMPÉRIO BIZANTINO: com a queda do Império Romano (em 476 d.C), surgiu no seu lugar o chamado Império Bizantino. O Império Bizantino era, inicialmente, uma parte do Império Romano, mas que continuou existindo mesmo com o racha no antigo Império. As religiões principais eram o Politeísmo (adoração a vários deuses), e o Cristianismo (veja mais a frente).

Conforme falamos na aula passada, o Islamismo estava em constante crescimento. Isso de certa forma assustou o imperador Leão III. Por conta disso, o Imperador emitiu um decreto para que se destruísse todas as imagens de adoração no Império Bizantino. Logo este movimento foi conhecido como Iconoclastia, que vem de uma palavra grega chamada “Quebrador de Imagens”

O movimento da Iconoclastia de Leão III acabou dividindo a Igreja Grega e a Igreja Latina. A Igreja Latina não aceitava as ordens de quebrar imagens. A Igreja já estava dividida. Algo precisava ser feito.

O Concílio de Niceia de 787

O Concílio de Nicéia (de 787 dC) resolveu essa questão. No mais, foi determinado o seguinte:

“(…) Como a venerável e vivificante cruz, fossem levantadas as imagens do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, da imaculada mãe de Deus, dos anjos principais, e de todos os santos e homens bons. Que essas imagens seriam tratadas como memórias santas, adoradas, beijadas, mas sem especial adoração que é reservada ao Eterno. Qualquer que violar esta provada tradição imemorial da igreja, e procurar remover qualquer imagem à força, ou por astúcia, será deposto e excomungado”.

Além disso, todos os que eram da mesma ideia dos Iconoclastas, seriam AMALDIÇOADOS. De acordo com o teólogo Dean Washigton, foi a partir desse Concílio que estabeleceu a idolatria como lei na Igreja Católica. Segundo informações, alguns membros do Conselho diziam:

“Anátema sobre todos aqueles que se comunicam com aqueles que não adoram imagens! Glória sempre e eterna, a Gregório de Roma”

Um Novo Inimigo: os Lombardos

Enquanto a Igreja Católica estava preocupada com os Iconoclastas, surgiu uma nova ameaça: os Lombardos.  Preocupados com isso, a Igreja pediu ajuda para Pepino, rei dos Francos, já que o mesmo devia vários favores a Sé Papal. Os Lombardos já haviam invadido uma parte do território da Itália, e ameaçava a vir para Roma, sede da Igreja.

A ajuda de Pepino veio por intermédio do Papa Estevão II (752 — 757), pois não podiam contar com a ajuda de Constantinopla. Pepino entrou na Itália e acabou expulsando os Lombardos do Norte, doando para a Igreja o território recuperado. Pepino é pai de Carlos Magno, personagem da época das Cruzadas.

Dízimo como obrigação: foi Pepino quem teve a brilhante ideia da Igreja começar a cobrar dízimos. Antes de Pepino, todas as ofertas eram feitas VOLUNTARIAMENTE. Assim sendo, depois de Pepino, a igreja passou a cobrar dízimos.

A entrada na Idade das Trevas

A Idade das Trevas é um dos períodos mais terríveis da História Humana. A Igreja, agora com grande poder, caçava seus opositores com muita violência. Mesmo assim, durante esses anos, o Evangelho continuava a ser introduzido na Dinamarca, Suécia, Rússia, Polônia, etc.

Além de mais falsas doutrinas e das perseguições que começariam a surgir a partir de 800 d.C, a Igreja passaria por dois processos bastante violentos: As Cruzadas e a Inquisição, que vamos falar mais a frente nos estudos.

Como já devem saber, desde 2015 eu dou aulas para pequenos grupos de pessoas. Em toda minha (pouca) experiência, de vez em quando aparecem pessoas que, além de não concordarem comigo, querem me desafiar ou algo do tipo. 

Quando você presta a dar aulas, você tem que ter em mente isso: nem sempre as pessoas vão entender ou aprender daquela forma que você acredita. Isso é totalmente válido. Afinal de contas, ninguém tem a verdade absoluta a não ser o Senhor Jesus. Mas uma coisa é uma pessoa não concordar contigo, outra é a mesma querendo impor a verdade dela para você! E geralmente quando isso acontece, as coisas não ficam muito boas, já que pela questão de querer impor, a regra sugere certa violência ou ânimos mais exaltados.

Eu não gosto de debates. Para mim, não acrescenta muito no Reino. Nós temos o Espírito Santo, e Ele mesmo nos ensina sobre as coisas que precisamos saber, não é certo?! Além do mais, apesar de estudar a Bíblia ser ótimo, aprender sobre ela necessariamente nos traz conhecimento teórico sobre Deus, mas não nos garante a salvação.

Alguns dias atrás postei no Facebook;

Descobri em 2010 a não pagar mais o Dízimo, e já expliquei aqui no blog que não devemos mais dizimar. De lá para cá, ainda encontro pessoas que ficam incomodadas quando falamos que não precisamos mais pagar o dízimo e, neste caso, as pessoas que mais vão contra aquilo que falamos são pastores.

Na última aula só fui citar sobre as correntes teológicas, citando que existem pessoas que pagam dízimos e outras não, para começar o rebuliço. Antemão, apesar de ser contra a prática da lei do dízimo que conhecemos, eu não tento empurrar essa verdade para ninguém.

Chegou um pastor novo na igreja onde congrego que vem com essa visão. O mesmo já tinha me questionado quando falei que Pepino que teve a ideia de cobrar dízimo na Igreja Católica. Quando voltei a falar do assunto (citando apenas um exemplo), o ambiente ficou ruim. Eu não vou descrever em detalhes o que aconteceu, mas na cabeça desse pastor o que eu estava passando era uma heresia, sofisma e que eu tinha aprendido isso com o Eli Soriano.

O pior de tudo é que eu não consegui nem ao menos dar aula, com irmãos discutindo com outros (a maioria já tinha entendido que dízimo não é mandamento). Nem mesmo consegui falar, pois esse pastor não queria nem deixar eu falar.

Gente, o dízimo é uma das grandes armas para sustentar esse sistema corrupto que está aí dentro das igrejas evangélicas, porque de certa forma "obriga" as pessoas a contribuírem parte do seu salário todos os meses. Mas a grande verdade é que os dízimos foram dados apenas aos Levitas, e segundo a lei, somente os mesmos poderem recolher dízimos.

O problema nisso tudo é que muitos cristãos evangélicos ficam furiosos quando tocamos neste assunto. Não foi a primeira vez que isso aconteceu comigo, e eu acho que também não será a última. Seja como for, se você tem dúvida sobre este assunto, peça ao Espírito Santo te guiar, e eu tenho certeza que Ele esclarecerá a sua mente.

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