A História da Igreja de Cristo # 28 - Feudalismo

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Foto: Pixabay
E finalmente voltamos com o Estudo da História da Igreja. Agora, em nosso trabalho de células todas as quintas feiras, aprendemos um pouco sobre o início da Segunda Cruzada. Assim sendo, primeiro preparamos o terreno para conhecermos o que foi o Mundo Medieval e tentar entender o motivo da disputa por terra na época das Cruzadas.

Lembrando: todas as quintas feiras as células são transmitidas ao vivo pelo Facebook. Para ficar ligado, basta curtir nossa página. Abaixo, a aula na íntegra, com a lição em seguida.



Estudo na Íntegra logo abaixo.

28. Feudalismo

Vamos começar a entender primeiro como funcionava o mundo medieval. Ele era dividido em três pilares:

  • NOBREZA → os donos de terra, os senhores feudais, cavaleiros. 
  • CLERO → A Igreja Católica, que se dividida em duas partes (Baixo e Alto Clero, o que veremos a seguir) 
  • POVO → camponeses, pessoas simples, servos. 
Alto e Baixo Clero: a influência na Igreja não dependia do conhecimento ou fé, mas sim de suas posses. O Alto Clero era formado por membros da Nobreza, de famílias ricas. Enquanto o Baixo Clero era formado por famílias pobres.

A Principal Riqueza da Época Medieval

A maior riqueza da época medieval eram Terras, territórios. Isso é chamado de Feudo. Cada território era dividido em uma parte grande, e subdividido em partes menores. Cada território (independente do tamanho) tinha um dono, chamado de Senhor Feudal. Os senhores feudais eram divididos em 2 tipos.

   • SUSERANOS → os senhores de terra mais poderosos, que se tornaram líderes de um Vassalo (ver abaixo).
    • VASSALO → os senhores de terra menos poderosos, ligados a um Suserano. 

Era uma troca de interesses: os suseranos prometiam proteção e sustento ao Vassalo em troca de pagamento de impostos. Quanto mais vassalos um Suserano tinha, mais poderoso era ele. Por esta razão, a guerra nas Cruzadas era muito mais política (a meu ver) do que religiosa.

A Igreja Católica também tinha seus próprios Feudos. Ela recebia cerca de 10% (dízimo) de tudo que era produzido por este Feudo. Por esta razão, talvez, essa era a preocupação da Igreja em recuperar as cidades tomadas pelos Muçulmanos?

Já falamos que o Dízimo nasceu com Pepino, Pai de Carlos Magno (Lição 22). A Igreja Católica instituiu o Dízimo  através do III Concílio de Macron, realizado em 585 dC. Assim sendo, se qualquer pessoa não pagar o dízimo (creio que mensalmente), era EXCOMUNGADO (Amaldiçoado) pela Igreja. Os dízimos começaram a ser então cobrados pela Igreja de forma obrigatória a partir de 585dC.

Missionários! Missionários!

Mas nem todos os membros da Igreja Católica (assim como os Cristãos desconhecidos) estavam preocupados com as Cruzadas! Alguns grupos de missionários tinham a missão de chegar a partes da Europa onde ainda haviam paganismo (adoração a deuses). Um Bispo chamado Otto levou o Evangelho para a Pomerânia, país conquistado pelo Duque da Polônia, situada no norte da Polônia e da Alemanha.

Otho recebeu certo destaque por lá por causa do Evangelho genuíno que pregava, anunciando a Salvação em Cristo Jesus, não querendo outro bem daquelas almas do que levá-las ao Senhor Deus. Na Ilha de Rugen (Alemanha) ele ganhou algumas almas perdidas por lá, que já tinham sido Evangelizadas. Porém, essas pessoas chegavam a oferecer sacrifícios humanos para São Vitor, santo da Igreja Católica! Por isso, há uma importância em estudar e buscar o conhecimento de Deus, não ficando apenas ancorado a doutrinas de homens!

Os Cruzados começaram a perder poder...

Estamos agora em 1147. Já havia se passado mais de 100 anos desde a primeira cruzada. Os Cruzados, conhecidos também como “Soldados da Cruz”, estavam realmente perdendo poder na Palestina. Aos poucos os Muçulmanos conseguiram se reorganizar: primeiro, conseguiram recuperar a cidade de Edessa (a primeira que os Cruzados conseguiram dominar) e já estavam partindo para Antioquia, onde começou o mito da Lança do Destino (Lição 26). Desesperados, os cruzados enviaram uma mensagem ajuda para Roma. O Papa Eugênio II respondeu o chamado.

Convencidos por São Bernado: o rei Luis da França estava motivado a responder o chamado, mas seus barões e outros membros da Nobreza não. Assim sendo, o rei francês mandou chamar Bernado de Claraval (mais conhecido como São Bernado) para convencê-los. Bernado era conhecido com carisma e lábia acima da média. De acordo com a História, em Março de 1146 Bernado atraiu uma multidão para ouvi-lo. Seu Sermão foi suficiente para convencer o povo a participar do que seria conhecido em seguida como 2 Cruzada. Bernado levou mais de 50 mil soldados franceses e alemães para Constantinopla, para se preparar para a Batalha em Antioquia. Vamos aprender sobre isso na próxima aula.

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