A História da Igreja de Cristo # 21 - O começo da Divisão

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Foto: Pixabay
A medida que o Cristianismo ia avançando (tanto por outras pessoas evangelizadas como pelos convertidos da Igreja Católica, centro da Igreja de “forma oficial” naquele momento), havia o choque de doutrinas. A Igreja Católica queria continuar com seu “monopólio” no Cristianismo, de forma a controlar a Igreja por completo, assim como tinha total poder em Roma. Outros cristãos de outros lugares já começavam a pensar diferente da igreja.

Os convertidos bretões (grupo francês formado por ingleses do sudoeste da Grã-Bretanha) não aceitaram algumas condições que a Igreja Católica de Roma queria impor a eles. Como eles receberam o Evangelho por outras pessoas (e não pelos monges de Gregório I) eles eram contra a supremacia do Bispo de Roma, como líder geral da Igreja.

Entenda: a Igreja Católica foi formada depois da conversão de Constantino, após o fim das Dez Perseguições Gerais. Mesmo assim, o Evangelho continuou mesmo com mudanças no centro da Igreja. Isso quer dizer que OUTRAS PESSOAS CONTINUAVAM SEU TRABALHO DE EVANGELISMO em outros lugares da Europa mesmo sem aval da Igreja Católica. Assim sendo, a Igreja Católica por assim dizer não era a única “Igreja Cristã” que existia. Havia um remanescente fiel e desconhecido por grande parte do público.

TIPOS DE CRISTÃOS NESTA ÉPOCA

CRISTÃOS CATÓLICOS
CRISTÃOS DESCONHECIDOS
Cristãos de Roma e evangelizados pelos monges de Gregório I
Cristãos de outros lugares da Europa (como Inglaterra, Escócia e Irlanda) evangelizados por pessoas como Apóstolo Patrício e Apóstolo Columba, entre outros desconhecidos.


O desejo de Poder da Igreja Católica e o aumento das Falsas Doutrinas

A Igreja em Roma começou a se corromper pelo Poder, aumentando de uma maneira assustadora. Com isso, a Igreja começou a perder a sua própria identidade e várias doutrinas de caráter duvidoso já tinham invadido a Igreja. A coisa já andava de mal a pior. Ainda no tempo de Gregório I, surgiu a ideia do PURGATÓRIO.

Purgatório: segundo a teologia da Igreja Católica, o “Purgatório” seria um lugar no mundo espiritual para as almas que não pagaram certos tipos de pecado ficarem por um tempo para serem purificadas, para depois passar para o Céu. A ideia que foi utilizada para a teologia do Purgatório começou com 1 Coríntios 3.12-15. Não há uma teologia bíblica que confirme a existência de tal lugar.

ÉPOCA DE TREVAS: no início do Século VII (ano 600 dC) a Igreja Católica estava indo de mal a pior. A disputa desenfreada por cargos de liderança (conforme já mostramos aqui no Estudo), assim como a sede de poder da Sede em Roma, machucava ainda mais o rebanho. Muitos Padres não sabiam nem escrever seus próprios nomes. A língua grega estava quase esquecida e a Bíblia pouco se lia. Líderes sem conhecimento algum foi o resultado disso.

O Nascimento de uma nova religião: O Islamismo.

O Islã nasceu com o Profeta Maomé, com a publicação do Alcorão, o livro sagrado dos Muçulmanos. De acordo com o livro A História do Cristianismo (A. Knight e W. Anglin), Maomé acabou retirando-se para uma caverna em Meca, onde deu origem ao Alcorão. Assim sendo, uma nova religião existia na Terra. Será que a Igreja Católica estaria “ameaçada”?!

Haveria uma guerra entre adeptos das duas religiões  anos mais tarde (Católicos e Muçulmanos) num evento conhecido As Cruzadas, com a qual falaremos mais adiante. Enquanto a Igreja Católica concentrava-se na busca de poder e na sua doutrina, os muçulmanos cresciam. Chegaram a tal ponto de um dia estarem em grande número em Jerusalém com o passar dos séculos.

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