A História da Igreja de Cristo # 19 - Novos Cargos e Começo de Adoração para Maria

18:48

Foto: Pixabay
A Igreja Católica começava, a partir de então, a trazer doutrinas não ensinadas por Cristo ou não estarem na Bíblia. Concílios começaram a ter, a partir de então, a mesma autoridade na Igreja do que as Escrituras. A Igreja então já tinha perdido TOTALMENTE a sua identidade de Séculos atrás.

Profecia para os próximos anos: o livro de Apocalipse não revelou apenas o que aconteceria no fim dos tempos, mas também sobre o que aconteceria com a Igreja nos séculos seguintes. O próprio Senhor Jesus comentou sobre as Dez Perseguições Gerais (Lição 14) (Apocalipse 2.10), além disso, esse período da Igreja (anos 375-500) a Igreja estaria então muito parecida a Igreja de Pérgamo (continue lendo). 

  • Entre os anos de 375-550 dC a Igreja parecia como a Igreja de Pérgamo: a Igreja de Pérgamo vivia também esse problema, com algumas pessoas seguindo algumas falsas doutrinas (Apocalipse 2.14-15). 

Ambição e Novos Cargos na Igreja 

A Igreja já tinha perdido PRATICAMENTE SEU FOCO. As pessoas estavam apenas pensando em cargos de liderança. Dois candidatos ao Bispado nesta época, Lourenço e Simaco, fizeram graves acusações um contra o outro, apenas para conseguir o cargo de Bispo. 

Já havia uma ambição dos cristãos nesta época para cargos de liderança. Assim sendo, NOVOS CARGOS (criados pela Igreja e não por Jesus Cristo) foram criados. Esses cargos (Acólitos, Exorcistas, Ostiário e Leitor) são chamados de Ordens Menores.

CARGO
FUNÇÃO
Acólito
Tem a função de ajudar o Diácono ou Sacerdote na Missa
Exorcistas (Monasticismo)
Expulsavam Demônios
Sub Diácono
Um passo antes do Diácono
Ostiário
Porteiro, que tem a guarda das chaves do templo
Leitor
Responsável por leitura das Escrituras na Missa


MONASTICISMO → durante esta época que também nasceu o que chamamos de Monasticismo, ou Monges. A ideia é simples: a pessoa vende tudo o que tem, baseado no que Jesus falou para o jovem rico (Mateus 19.21). O primeiro monge que se tem notícia (outros poderiam ter aparecido também antes dele) foi Antônio de Roma. Ele se baseou no texto de Mateus 19.21 e por isso vendeu tudo que tinha. Segundo um historiador antigo, o sustento de Antônio de Roma era apenas pão e sal, e o mesmo só comia ao pôr do sol. Além disso, o mesmo jejuava constantemente (em alguns casos, dois dias seguidos) e não dormia, passando a noite em claro em orações. 

Começo da Adoração a Virgem Maria na Igreja 

Em NENHUM MOMENTO Jesus ou os Apóstolos, ou mesmo a Igreja primitiva adoraram a Maria. A adoração da virgem Maria de “forma oficial pela Igreja” aconteceu após o ano 431, no chamado Concílio de Éfeso. 

O Concílio de Éfeso nasceu justamente para definir Maria como “mãe de Deus”. Ao que parece, alguns já partiam dessa ideia de adoração a Virgem Maria, exceto Nestório (Nestor), que era um Padre da época totalmente contrário a essa teologia. Nestório entendia que Maria foi mãe de Cristo como esteve na Terra, mas de forma alguma ela seria “mãe de Deus”. 

Nestório e seus seguidores foram condenados pela Igreja Católica de Heresia, por Quem não confessar que o Emanuel é Deus e que a Santa Virgem é Mãe de Deus por essa razão seja anátema!" (Cânon I)

Aproveite e também se inscreva no nosso canal do Youtube. 

Você também pode gostar

0 comentários

Curta nossa Página