Verdade no Espírito

Eu já falei aqui no canal mesmo que meu objetivo não é ter inscritos em si, mas edificar a vida das pessoas através dos vídeos. No entanto, fico muito feliz quando as pessoas estão se inscrevendo aqui neste meu humilde canal. Atualmente ele alcançou a meta de 400 inscritos. Quero agradecer a Deus e também a todos vocês que acompanham meus vídeos.

Quero continuar produzindo conteúdo aqui no canal por muitos anos, até o Retorno do Senhor Jesus. Muito obrigado mesmo.

Começaremos a estudar as 95 Teses que Martinho Lutero pendurou na parede do Castelo de Wittenberg, desafiando qualquer autoridade para um debate, pessoal, ou por escrito. Na aula de hoje, vamos estudar as treze primeiras teses.

Quem quiser acompanhar em vídeo o estudo, basta ver abaixo a nossa aula:

As primeiras teses de Martinho Lutero referem-se a “penitência sacramental”, que é uma regra da Igreja Católica que obrigava as pessoas a fazer sua Confissão de pecados aos Padres. De acordo com a fé católica, depois do Batismo, não é possível obter o perdão dos pecados se não fizer a confissão a um Padre. O texto base para a regra de penitência está em Mateus 4.17. Na versão católica está escrito dessa maneira: 

Basicamente, a palavra Penitencia quer dizer Arrependimento. Lutero entendeu que o Arrependimento vem a nível pessoal, e não o cumprimento integral de regras específicas, além do mais sendo obrigadas a ter o aval dos padres. Além de ser obrigado a confessar seus pecados para um padre para conseguir o perdão divino, existia também os “Cânones Penitenciais”, que era uma espécie de manual de regras criadas pelos bispos e padres para cumprir a penitência de diversos pecados para conseguir o arrependimento. O arrependimento é pessoal, e não precisava cumprir regras para obter a aprovação de Padres/Papa para conseguir o perdão divino.

1° Tese: Ao dizer: "Fazei penitência", etc., o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência. 

2° Tese: Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental.

3° Tese: No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4° Tese: Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5° Tese: O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones

6° Tese: O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.

7° Tese: Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário

Haviam também regras para fazer penitência pelos que já se foram, de forma, para que os mortos (depois de mortos) possam alcançar a salvação. As almas no Purgatório poderiam então ser salvas se os vivos fizessem penitências para elas. Criaram até as “penas do Purgatório”. Lutero comentou sobre isso a partir da 8ª tese:

8º Tese: Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos

9º Tese: Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade

10º Tese: Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório

11° Tese: Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12° Tese: Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13° Tese: Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

Foto: Pixabay

É isso que sentimos quando pecamos! Sentimos separados do Criador, longe de Deus, não queremos ouvir músicas cristãs por sentirmos sujos ou mesmo falta até vontade de ir pra Igreja, por saber que desapontamos Deus, por deixarmos Ele triste.

Todo cristão tem uma luta diária contra o pecado, contra seu próprio eu, e uma vez acaba sendo derrotado por ele. Esse é o motivo da fraqueza de muitos. O pior disso é que a fraqueza forma raiz, e em muitos casos, a pessoa acaba afastada para sempre da Comunhão com o Pai Celestial. Hoje eu gostaria de falar um pouco sobre esse assunto. Eu não sei se você passa por isso atualmente, mas peço que leia atentamente o que vou falar nas próximas linhas. Te agradeço muito por isso...

Ponto chave da questão é: SOMOS E SEMPRE SEREMOS PECADORES! O sacrifício de Cristo nos purifica do pecado. A Salvação não vem das obras, porque todos nós não podemos ser salvos para elas: em outras palavras, somos criaturas ruins. Por conta disso, Cristo morreu por nós e nos deu dois direitos: a Salvação e a Intimidade com Deus.

Mas porque Deus amaria criaturas tão ruins como nós, que por mais que lutemos contra o pecado, uma hora ou outra se perderíamos para ele? Essa questão perturbou por muito tempo Martinho Lutero, que tentava compreender a Salvação pela Graça (o favor imerecido de Cristo por nós). O amor de Deus realmente é maior que nosso pecado, um amor sem compreensão. Ele sabe de todas as coisas, sabe das vezes que vamos pecar mas mesmo assim quer escutar nossa voz, que fazer parte das nossas vidas, e o mais importante, preparou um Paraíso lindo para vivermos com Ele depois dessa vida...

Agora estou um pouco triste, por saber que magoei meu grande amigo. Motivado por esse sentimento que estou escrevendo aqui para vocês.

Satanás e os demônios não trabalham com intuito principal de levá-lo ao Inferno, mas sim afastá-lo da presença de Deus, que leva a uma eternidade de fogo e sofrimento. Foi assim que Satanás fez com Adão, separando o primeiro homem da presença do Senhor, mas Cristo resgatou isso. Nos resgatou e nos presenteou com o Espírito Santo, que também é Deus, que se entristece sim com o nosso pecado, mas vai se entristecer ainda mais se matarmos a nossa fé.

A questão é: pecamos, peça perdão. Pecou de novo? Peça perdão e continue pedindo. Não se afaste da presença de Deus por conta de pecado, porque por mais que entristeça a Deus com seu pecado, vai entristecê-Lo mais ainda matando sua Comunhão (relacionamento) com Ele. Nada machuca mais o Senhor do que Seus Filhos longe DEle. Deus é Pai, e um bom Pai quer estar perto dos Seus próprios Filhos.

Para finalizar isso, não desanime! Os demônios não querem que você seja amigo de Deus! Deus não se importa com o que você fez ou vai fazer (aliás, Ele já sabe)... Ele só quer ser seu amigo. Continue lutando, e não deixe seu pecado impedir vôos maiores na Comunhão. Pecou? Busque... Um dia você vai estar ao lado do Pai, e eu tenho certeza que NUNCA MAIS você vai entristecê-lo. Persevere até o fim!

Foto: Pixabay

Quando o Império Romano perseguia os cristãos (falamos sobre isso com mais detalhes no Estudo sobre a História da Igreja), o Diabo percebeu que não adiantava ameaçar ou subjugar com morte os verdadeiros cristãos, porque o amor deles por Deus é maior que suas próprias vidas. Assim sendo, o Inferno usou a tática "se não pode, junte-se a eles" e, através do Edito de Milão, a Igreja Católica seria realmente fundada.

A estratégia do Inferno foi destruir a Igreja (instituição) de dentro para fora. Com o passar dos anos, houveram diversas mudanças na doutrina básica da Igreja: adoração para Maria, a autoridade dos Papas iguais da Bíblia, Velas, Santos, e principalmente, a venda de Indulgências (perdão antecipado dos pecados e/ou salvação). Claro que muitos homens, revoltados com o atual sistema religioso, tentaram combater os falsos profetas, mas foram mortos. Estes homens eram chamados de Reformadores. Nasceu, um, porém, que a Igreja Católica não poderia pegar...

Pelas mãos de Martinho Lutero e suas 95 Teses, a Igreja deu uma sobrevida, como o Protestantismo, ou Igreja Evangélica. Voltaram se a ter uma doutrina mais compatível com a da Igreja Primitiva, com autoridade vinda apenas da Bíblia. Satanás se irritou tanto com Lutero que mudou a data de comemoração do Dia das Bruxas para o dia 31 de Outubro, mesma data que Martinho Lutero tinha publicado suas testes no Castelo de Wittenberg.

A Igreja Evangélica também está indo pro mesmo caminho! A motivação maior de muitos líderes e pastores hoje em dia é encher os bolsos com ofertas voluntárias dos fiéis... Mataram a busca pela Santidade pelas campanhas inacabáveis. Outros, autoproclamados como "Defensores do Evangelho", também só acusam, trazendo o problema, mas nunca a solução. Acho que eles querem ser como João Batista ou Martinho Lutero simplesmente por apontar escandâ-los e problemas.

Sim, estou criticando ambas instituições, mas não estou criticando por criticar. Estou aqui para pensarmos em mudança. Nem mesmo Martinho Lutero estava disposto a criar uma nova igreja quando quis fazer sua Reforma. Nós também não. Acreditamos que muitos Católicos, Evangélicos e Desigrejados também serão salvos, nisto porque aceitam e buscam comunhão com o Senhor Jesus Cristo, e não porque são membros de Igreja A ou B.

Mas não posso deixar de alertá-los quanto a Batalha Espiritual. Os demônios se dividem em camadas de importância, e eles não estão se importando com novas Igrejas sendo abertas no Brasil, apesar de alguns lugares eles impedirem com força. E quando digo "demônios" não me refiro aos escalões baixos do Inferno que alguns pastores neopentecostais expulsam, ou os demônios fingem ser expulsos, mas digo a toda classe de demônios.

O papel do Diabo é matar a Comunhão (relacionamento) com Deus. Foi assim que ele fez com Adão no passado, e continua fazendo em nossos dias atuais. Ele não está preocupado com Igrejas, mas não aceitará quando as mesmas ensinarem como buscar relacionamento com Deus. Quando Cristo morreu na Cruz, nos devolveu a intimidade que tínhamos com Ele, que foi retirada por conta do pecado de Adão. Apesar de sermos pecadores, o sangue de Cristo e o sacrifício que o mesmo fez na cruz por nós nos dá esse direito de filho: de buscar intimidade e aprender mais, a nível pessoal, com o Senhor que nos criou e resgatou.

Pra finalizar este post, entenda: Deus quer relacionamento com você. Esse relacionamento está disponível a todos, mas a intimidade vem quando buscamos primeiro. O diabo detesta isso. E digo mais: o relacionamento não vem apenas por visitar cultos ou missas, mas sim a nível pessoal. Espero muito que entenda isso.

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Que Deus te abençoe, amigo. Qualquer dúvida, fique livre para comentar.

Depois de ver a corrupção em Roma com seus próprios olhos, Martinho Lutero voltou para Wittenberg (Alemanha), para dar continuidade aos seus estudos e serviço. Ali, formou-se em Teologia e, depois disso, passou a dar sermões para os fieis, sermões que chamaram, inclusive, a atenção da Igreja. Multidões se reuniam para ouvir seus sermões. Lutero estudava a fim de compreender a salvação humana (hoje conhecemos como Graça), se tornando monge porque tinha muito medo do Inferno, com a qual já falamos sobre isso neste estudo.

O comércio de Indulgências logo chegaria na Alemanha, com João Tetzel, um monge dominicano (classe de frades (padres) que fazem voto de pobreza e castidade, seguindo também algumas regras particulares, e vivem em conventos) que tinha sido designado pela Igreja como Grande Comissário de Indulgências na Alemanha, país de Lutero. A pregação e sistema de doutrina de Tetzel era bem parecida como as igrejas neopentecostais que vemos hoje, baseado na pedição de “dinheiro para obter o favor de Deus”, não importando a vida pessoal e espiritual dos fiéis. Além disso, o próprio João Tetzel também pregava, e muito a respeito do Purgatório, na tentativa de vender o máximo de Indulgências e “salvar almas do Inferno” com esse mecanismo. Pior de tudo que ele mesmo chegou ao cúmulo de afirmar que “salvou mais almas com as indulgências do que o Apóstolo Pedro com seus discursos”. Martinho Lutero, a partir disso, de ver algumas pregações de Tetzel, começou a pesquisar mais profundamente sobre o assunto nas Escrituras, de modo a combater esse modo errôneo de cristianismo. Muito provavelmente o resultado desse estudo seriam as 95 Teses, que falaremos no próximo parágrafo.

Sabendo da verdade (João 8.32), Martinho Lutero não apenas questionaria, mas confrontaria o próprio João Tetzel e todos que divulgavam a doutrina do mercado de Indulgências. No dia 31 de Outubro de 1517, ele publicou um documento que ficou conhecido como as 95 teses, que mostraram ao mundo que a venda de Indulgências não tinham respaldo bíblico, e também trazendo uma visão pública da Graça. Na próxima Lição, vamos falar sobre essas 95 Teses de Martinho Lutero.

Foto: Pixabay

"Evangelismos de Carnaval" geralmente acontecem quando algumas Igrejas criam blocos carnavalescos, mas com cânticos para Cristo, a fim de resgatar as pessoas que estão na festa do diabo, para ganhá-las para Cristo. Eu não sei quando ou quem teve essa ideia, mas que foi adotada por algumas igrejas aqui do Brasil.

As pessoas pensam que o "aceitar a Jesus" é o ponto final. Ou seja, se uma pessoa confessou que aceitou Jesus, trabalho foi bem feito. Aliás, isso é um dos maiores erros da Igreja recentemente.  Então qualquer coisa ou estratégia vale só para ver uma pessoa que levanta a mão dizendo que aceitou a Jesus? Mas será que toda pessoa que aceita a Jesus continua ou frequenta a igreja depois? CLARO QUE NÃO!

Uma coisa é certa: quando uma pessoa aceita ao Senhor Jesus, aí que REALMENTE começa todo o trabalho. Uma pessoa que aceita a Cristo é como uma criança (Neófito), e em grande parte dos casos, demora se um tempo até que realmente ela seja inserida no seio da Igreja. 

Como assim? O diabo não gosta de perder, e ele poderá usar diversos artifícios para que a pessoa nem inicie sua caminhada depois do Aceitar a Cristo: pode ser motivos fúteis, manifestações demoníacas, um monte de motivos... Aqui no blog já expliquei sobre a Colméia Espiritual, importante para as pessoas realmente entenderem a questão do Evangelismo.

Agora, vestir abadá e copiar um folião com a desculpa de Evangelizar, me desculpem, mas isso é grande MOTIVO para pular Carnaval sem culpa...

Eu pergunto: porque as pessoas que trabalham para "Evangelizar no Carnaval" não trabalham o ano inteiro, ou fazem outros Evangelismos? Na minha opinião, o Evangelismo de Carnaval mais escandaliza do que edifica. Até o momento, não conheço NINGUEM, ABSOLUTAMENTE NINGUÉM que se tornou um Ministro (sério) por conta desses falsos evangelismos. Claro, pra mim é falso, deixo aqui minha opinião somente. Sou livre para pensar da maneira que quiser.

Não precisamos COPIAR o diabo para ganhar as almas para Cristo. Ganhamos pelo Espírito Santo. Acho que a época do Carnaval deveria ser usada para afastar os crentes de Sodoma e Gomorra, mas parecem que tem alguns que estão como estátuas de sal por lá. Deixo aqui minha opinião.